BRASILEIRO DE PARATRIATHLON 1ª ETAPA


     Demorou mas o meu calendário competitivo de 2012 começou. Ainda não estava me sentindo preparado para começar mas não podia ficar de fora do principal evento nacional do Paratriathlon. No mesmo final de semana em que Brasília completava seus 52 anos, nós caíamos no lago às margens da ponte J.K. para disputar uma prova rápida, quente e dura.
     No começo do ano descobri que estava com hipertireoidismo, e que todo o cansaço do final de 2011 não era normal, também não era overtraining como cheguei a suspeitar, e o pior, não iria passar só com cama e comida. Tratava-se de uma disfunção hormonal que levaria meses para ser resolvida. Isso me deixou bastante chateado, daí a ausência de novas notícias por aqui. Eu fiquei magro, sem força e sem ânimo de começar de novo. Durante esses meses de tratamento o que eu mais desejava era retomar a euforia "pós-mundial" do final do ano, mas a impaciência só me deixava mais ansioso gerando mais irritação e tristeza. No meu aniversário, tudo o que eu queria era não estar fazendo aniversário.  Foram meses bem difíceis. Mas acabaram.
     Agora faço um acompanhamento mensal só para checar como estão indo os hormônios da tireóide, e os treinos já estão bombando outra vez. Hoje me sinto a uns 80% da minha capacidade. O que é maravilhoso para quem, há alguns meses, se sentia a 10%. Mas estar me sentindo melhor não quer dizer que eu esteja bem  o suficiente para dar trabalho ao meu parceiro (e adversário) Roberto Carlos.
     Ir para uma prova sabendo que você não poderá obter um bom resultado é algo muito frustrante. Mas pegar uma virose e ficar de cama e com febre nos 4 dias que antecedem a prova, poxa, aí é de lascar. Perder pro Roberto Carlos eu já ia perder, principalmente depois de me deparar com aquela subida horrenda que se esconde por trás da bela ponte J.K., mas começar outro ano levando mais uma bailada do seu principal adversário (em 2011 comecei o ano perdendo pra ele no GP Damhas)  Ah! Fala Sério! É de deixar qualquer um doido.
     A mim resta apostar minhas fichas no futuro.
     O Campeonato Brasileiro de Paratriathlon ainda não acabou, este ano ele ainda terá mais uma etapa, quem sabe se até lá eu não recupero minha condição de melhor TRI4 do Brasil.  De todo modo, este ano começou muito mais difícil para mim, e se ele me reservar metade das boas notícias que 2011 me reservou, já estarei pra lá de satisfeito.
Quanto a Brasilia, bem... pelo menos saí bonito na foto!
Não?

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